Como previsto, fomos â zona franca de Tacna para troca de pneus e nao os encontramos. Todos diziam que lá tinha tudo de motos e nao é verdade. Parece mais um grande centro distribuidor de automóveis e uma única empresa chinesa de motos pequenas. Pura perda de tempo.
Saímos de Tacna pouco antes do almoco e rumamos para Arequipa, chegando pouco antes do escurecer. O trajeto, como sempre, é de um visual bonito, diferente do que costumamos ver nas viagens no Brasil, todavia nao diferencia muito dos trajetos anteriores. Â medida que se ruma ao norte do Perú, a paisagem dos penhascos muda de tonalidade, comecam a ser coberto por alguma vegetacao e os vales sao preparados para plantacoes diversas, tornando o ambiente menos árido, mais contratante e mais bonito. A avenida que leva à cidade é muito movimentada e o trânsito é doidao. Decidimos nao entrar e nos hospedamos próximo da rodoviária. A gripe havia me pegado e a tosse me incomodou durante todo o trajeto. Sentia-me cansado, em decorrência. O hoteleco de custo muito reduzido, cerca de R$ 25,00, parecia-me um 5 estrelas, pois queria tomar um banho e dormir. Foi o que fiz.
Embora nao devesse falar de motos, pois nao esperávamos problemas, a moto do Atiê continuou com apagamentos e demora para arrancar. Bateria boa, mas o motor nao pegava. Diferente de antes, quando o motor pegava e nao alcancava rotacao para arrancar. Isto tem dado um stress nele, pois passou 2 meses preparando a moto para a viagem. Mesmo assim, ela acabava pegando e lá íamos.
Manha seguinte, sábado, saída pela manha, rumo a Cuzco, chegando lá, se possível.
Fiquem com Deus!
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