Deixamos Montevidéu rumando para Colonia del Sacramento, distante uns 260km, com vistas a atravessar o Rio da Prata via Buquebus. No dia anterior, da chegada a Montevidéu, por sugestão do gerente do hotel Hispano, fomos comprar os bilhetes para as motos e para nós dois.
Como precisava de passaporte e eu não o tinha em mãos, perdemos o Buquebus mais barato e mais lento, que saía às 19h00 para o das 22h00, que levaria 1 hora na travessia dos 75km de largura do Rio da Prata.
Assim, nossa saída daquela cidade foi tranquila e a estrada foi percorrida em velocidade cruzeiro e econômica.
Chegamos bem antes do horário de saída do Buquebus, conseguindo visitar a cidade, podendo fazer várias fotos, inclusive do alto do antigo farol, como fez o MF.
Somente a titulo de informação, Colonia del Sacramento foi antiga fortaleza portuguesa, um braço dentro do território então dominado pela Espanha e palco de várias batalhas. Muitas ruínas são mantidas no estado para representar aquela época ao turistas que a visitam.
Afora o centro histórico, aquela pequena cidade contém muitas ruas arborizadas e avenidas beira rio com calçadas largas, muitas árvores e centenas de jovens que se reúnem ao cair da tarde para pilotar suas motinhas, skates, patins ou, simplesmente, para bate papo e brincadeiras.
Vale a pena conhecer tanto o centro histórico quanto a cidade nova!
Chegamos ao Buquebus pouco antes das 22h00, passando pela alfândega e imigração, sem maiores dificuldades, pois também lá os países se organizaram para facilitar as saídas e os ingressos aos mesmos. Novamente, o uso do passaporte facilitou muito o não preenchimento de papéis que demandam sempre muito tempo.
O modelo deste ferryboat é tipo com esquis e sua passagem é muito mais rápida que o outro modelo mais barato. No mais, nada diferencia um do outro.
O freeshop dele é muito concorrido, logo a compra de qualquer item demora mais do que gostaríamos. Desembarcamos sem comprar nada lá, até porque não havia mais espaço em nossa malas e top case.
BUENOS AIRES
Concluída a travessia do Rio da Prata, o desembarque foi sossegado e logo estávamos numa das avenidas da capital portenha. Eu tinha reserva no Hotel Concorde e o MF seguiria para a casa de uma sua tia que residia lá há vários anos.
O problema é que o endereço do hotel não era possível de inserir no meu GPS, nem no do MF, por motivos que ignoramos. A solução foi seguir para o centrão, já que ele era próximo da Calle Florida. Pergunta aqui e ali, logo estávamos no hotel.
Preenchi minha ficha e o Marcos seguiu para sua tia. Havíamos combinado que o dia seguinte seria liberado para ambos, podendo ele visitar quem ele quisesse, almoçar e jantar sem se preocupar comigo e vice versa. Foi legal isto!
Um comentário:
Oi, Mecca, que bom que está dando tudo certo na sua viagem!
Tenho muita vontade de conhecer a parte histórica de Colonia de Sacramento, principalmente depois de receber um e-mail com várias fotos de lá.
Aproveite bem....bom, acho que é dispensável este meu conselho, né? Bjs. Wilkes.
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