Ainda
ontem o Rodrigo - gerente da Hostal Fin del Mundo, de Punta Arenas, reservou hospedagem em outra Hostal (Nikko II) em Puerto
Natales. Assim, saí da sua Hostal , passeei pela cidade, procurei o
mirante para fazer uma foto e não encontrei, já que há mais de um e os caras se
enrolavam num castelhano rapidíssimo para explicar, que desisti.
Peguei
a via Costaneira, fiz algumas poucas fotos e segui para a estrada que sai da
cidade, passando pela Zona Franca. Parei lá, cambiei R$ por P$CH e me mandei.
O
sol forte enganou a mim muito bem! Na estrada, a 120 km-h, o frio entrava pela
frente, varava e saia nas costas!!!
Estava com a 2ª pele, uma camiseta, a jaqueta cordura com o recheio de
chuva e frio e assim mesmo estava tremendo sobre a moto. Quando não aguentei mais, parei a moto e
coloquei a capa de chuva, um santo remédio nessas horas. Foi o que me permitiu
chegar ileso, sem congelar! As manoplas aquecidas da minha R1150GS foram um
achado também, pois não senti frio nas mãos.
Havia
deixado Punta Arenas com 61.364km e cheguei a Puerto Natales com 61.632, tendo
rodado somente 268km neste dia. Cheguei depois de umas 3 horas de viagem,
fazendo poucas fotos.
Com
o endereço no GPS foi fácil encontrar a Hostal Nikko II e levar minha bagagem.
O preço da diária é de P$CH 22.000,00 ou R$ 100,00. Este quarto é privado e tem banheiro
próprio. É limpinho, não tem armários,
mas tem 1 cadeira e 2 mesinhas de cabeceira... he he he... Sinto-me um monge!!
A
cidade de Puerto Natales não tem nada de turístico. É pequena, está cheia de
Hostais, agências de turismo, bares temáticos e vários restaurantes. É possível conhece-la andando umas 2
horas! Na verdade ela sobrevive do turismo
que vem para visitar Torres del Paine, El Calafate e outros lugares fantásticos
ao redor.
Fui
almoçar na pizzaria Mesita Grande, onde gastei P$CH 5.500,00 = R$ 25,00 pela pizza e por
uma long neck de cerveja patagônica.
Dali,
fui à agência de turismo Comapa, onde fui recebido pelo Mário, que, mesmo não
tendo vaga real no ônibus a Torres del Paine de amanhã cedo, conseguiu me
inserir no mesmo. Escolhi esta agência
porque é a única que aceita cartão de crédito e de débito. Todas as demais querem pesos “en efectivo”!
Passei
no supermercado daqui, comprei algo para meu jantar à noite de hoje e algumas
coisinhas para levar no passeio de amanhã, conforme conselho do Mário. Sairemos
daqui às 07h30 e retornaremos por volta das 20h00.
Minha
pretensão é pernoitar amanhã por aqui mesmo, pegar minha moto em 03-03-2013 e
me mandar para Rio Turbio, já na Argentina, conforme dica do Miguel Liendo.
Entonces, em 02-03-2013 estarei em Torres del Paine e em 03-03-2013 seguirei para El Calafate, onde o
Miguel tem uma sobrinha que me dará algumas dicas de visitação, principalmente
a uma geleira não muito visitada pelos turistas pois tem que pegar um bote ou
ferryboat, sei lá!
A
nota triste do dia fica por conta da bengala, que ainda vaza óleo, mesmo no
calçamento perfeito do Chile!
Conversarei com o Miguel para que sua sobrinha ou seu cunhado ou outra
pessoa de lá, me indique uma oficina mecânica, mesmo sem especialização, para
que soltemos as bengalas do suporte delas, descendo-as, de verdade. Acredito
que assim conseguirei estancar o vazamento.
Até quando? Não sei!
Vocês devem estar se
perguntando por que eu não visito Torres del Paine de moto. Economizaria cerca
de R$ 100,00. A excursão custa P$CH 22.000,00 + P$CH 4.000,00 (local adicional)
+ P$CH 18.000,00 pelo ingresso no Parque, totalizando P$CH 44.000,00 = R$
200,00. Acontece que encontrei 2 pessoas
diferentes que o visitaram há alguns dias e me disseram que o vento está muito
forte e que quase caíram, tendo-se arrependido de não fazerem a excursão. Por outro lado, tem pontos onde teria que
deixar a moto muito distante e sem vigilância. Ainda assim, prefiro descansar
um pouco mais para o que me espera á frente.
Bem, por hoje é só! Fiquem com Deus!
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