sábado, 30 de março de 2013

RUMO A USHUAIA 2013 - 43º DIA - QUITILIPI

RUMO A USHUAIA 2013 – 43º DIA – QUITILIPI

Tomado meu café da manhã na Pousada, fui até a casa do Miguel para as despedidas e de lá peguei a Ruta 9, em direção a Salta, sem entrar nela, seguindo até a entrada de El Galpón, seguindo a Ruta 16 por centenas de kms. Esta estrada passa pelo Chaco, uma das regiões mais quentes do planeta, beirando os 50ºC nos meses de dezembro e janeiro do ano.



 
Cabe ressaltar que em cerca de 200km esta estrada está horrível, com um piso totalmente gasto, com infindáveis buracos, obrigando a reduzir muito a velocidade e passar grande parte do tempo desviando dos buracos. Não sei por que isto ocorre, já que a maior parte da estrada tem bom piso.  Acredito que os caminhões pesados que circulam por aqueles kms sejam os responsáveis pela deterioração profunda do asfalto, mas nada é feito para coibir os abusos e o custo enorme de manutenção pelo estado.

A distância entre Jujuy e Quitilipi foi de cerca 740km, porém levei o dia todo para chegar lá, devido o asfalto e a quantidade enorme de tráfego naquela região.

Era noite quando cheguei àquela cidade. Não tendo o endereço do Adrian, somente o nome da farmácia, indaguei de uma jovem motociclista da cidade que, juntamente com uma amiga, me levou até a farmácia. A cidade é pequenina e quase todo mundo se conhece, tanto é que não estando o Adrian na farmácia (fechada), ela me levou até sua casa, onde me esperavam o Adrian e sua jovem esposa.

A recepção foi muito simpática, como seria de esperar de uma garotão como o Adrian, que já me visitara em minha casa há uns 9 meses, juntamente com o Miguel e Eduardo, na época do Encontro Big Trail de Ilhabela. Não só havia reservado um quarto par mim num pequeno hotel da cidade como me preparara um “assado” (churrasco) em sua casa. 




Durante o gostoso bate papo, soube que dentro de poucos meses nascerá o herdeiro do casal, cujo nome será Felipe. O Adrian e sua esposa foram muito gentis e receptivos, como têm sido todos os amigos que reencontro e mesmo aqueles em que visito pela primeira vez, por ser uma atitude típica dos verdadeiros irmãos das duas rodas.

Novamente, já era tarde quando me retirei.

Chegando ao hotel, tomei meu banho e dormi muito bem, cansado, sem fome, sem sede e feliz!

Por hoje é só!

 

 

 

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