Em 09-03-2013, saindo de
Esquel, fomos a El Bolson, antes de chegarmos a Bariloche.
Estava chovendo e ventando muito na estrada. Mesmo assim, com a moto inclinada, imprimíamos uma velocidade de 120km-hora. Em um retão, uma rajada fortíssima levou o Luca para a beira da estrada, forçou-o no acostamento de rípio e ainda o empurrou para o barranco que desce uns 3 a 4m de profundidade. Mesmo lutando contra a mesma rajada de vento, pude acompanhar cada tentativa do Luca de manter-se na pista, sem sucesso.
Com dificuldade, parei a moto no ponto em que ele desceu o barranco, todavia não consegui ficar com a moto parada ali, sob risco de ser jogada para baixo. Contornei e a coloquei virada no outro acostamento, em sentido inverso, apoiada no suporte lateral.
Estava chovendo e ventando muito na estrada. Mesmo assim, com a moto inclinada, imprimíamos uma velocidade de 120km-hora. Em um retão, uma rajada fortíssima levou o Luca para a beira da estrada, forçou-o no acostamento de rípio e ainda o empurrou para o barranco que desce uns 3 a 4m de profundidade. Mesmo lutando contra a mesma rajada de vento, pude acompanhar cada tentativa do Luca de manter-se na pista, sem sucesso.
Com dificuldade, parei a moto no ponto em que ele desceu o barranco, todavia não consegui ficar com a moto parada ali, sob risco de ser jogada para baixo. Contornei e a coloquei virada no outro acostamento, em sentido inverso, apoiada no suporte lateral.
Corri para ver o que ocorrera com eles e os encontrei
sobre a moto, assustados, claro, mas tentando subir o barranco.
Descendo a Elisabeth, ficou mais fácil e ele conseguiu subir. Depois do enorme susto, baixamos a velocidade
até que o vento de rajadas cessou. Dali em diante, foi tudo normal, até
chegarmos a El Bolsón.
Até comentei com o Luca; poderia ter feito uma foto daquela situação, entretanto não seria a postura mais fraterna naquele momento, já que ambos estavam em fase de recuperação do susto. Tudo bem, depois ficaria muito mais fácil comprovar aquela ocorrência, mas não me preocupei com isto. Afinal, quem quiser que não acredite!
Até comentei com o Luca; poderia ter feito uma foto daquela situação, entretanto não seria a postura mais fraterna naquele momento, já que ambos estavam em fase de recuperação do susto. Tudo bem, depois ficaria muito mais fácil comprovar aquela ocorrência, mas não me preocupei com isto. Afinal, quem quiser que não acredite!
Já havia lido algo a respeito e, como muitos, pensei que havia algum exagero na exposição daquele motociclista sobre os ventos patagônicos. Não é brincadeira, gente! Nós não temos estes ventos no Brasil e o Minuano no RS parecerá uma leve brisa quando um gaúcho passar pelo que passamos. Digo isto por conhecer o Minuano, já que vivi naquele RS por 11 anos.
Foi complicado encontrar o rumo pois não há nenhuma indicação saindo
da cidade. Depois, já no trecho de visitações, há cartazes indicando.
O Mirante
do Rio Azul é bonito, fácil de fotografar.
Para chegar à Cara de Índio, que é uma grande rocha onde são definidos os traços de um indígena de perfil, já precisou ser escalada uma escada que quase nos tirou a vontade... rs rs rs... Bem, a Cara de Índio é uma cara de índio e só. Faz parte de um Parque Nacional e o ingresso custou P$ 6,00 que é nada para se manter o local com bilheteria e guarda parque.
Para chegar à Cara de Índio, que é uma grande rocha onde são definidos os traços de um indígena de perfil, já precisou ser escalada uma escada que quase nos tirou a vontade... rs rs rs... Bem, a Cara de Índio é uma cara de índio e só. Faz parte de um Parque Nacional e o ingresso custou P$ 6,00 que é nada para se manter o local com bilheteria e guarda parque.
Terminadas estas visitações, pegamos o rumo a Bariloche,
lá chegando por volta das 17h30.
Deu tempo de ingressarmos no hotel já
reservado e irmos a uma empresa de turismo para saber o que havia de bom para
se fazer no dia seguinte. Como o Hotel Internacional Bariloche fica bem no
centro da cidade, a agência ficava ao lado. Entramos, pesquisamos e decidimos
passear sem motos no dia seguinte.
Reservamos lugar no ônibus que sairia às 09h00 do Porto Pañuelo, com catamarã, indo até o Puerto Blest Y Cascada de Los Cántaros. Custou P$ 280,00 o passeio + 70,00 traslado + 65,00 + 15,00 ingressos aos parques.
Reservamos lugar no ônibus que sairia às 09h00 do Porto Pañuelo, com catamarã, indo até o Puerto Blest Y Cascada de Los Cántaros. Custou P$ 280,00 o passeio + 70,00 traslado + 65,00 + 15,00 ingressos aos parques.
Dali fomos jantar, retornar ao hotel e dormir.
obs: Embora a Decolar.Com tenha colocado no voucher que o hotel tem estacionamento, isto não é verdade! Não sei de quem parte essa propaganda enganosa, mas tivemos que bancar a estadia das motos em estacionamento particular.
Outra situação desinteressante foi a reserva pelo Luca de 3 diárias para serem pagas no hotel. Como eu seguiria para San Martin de Los Andes e o Luca queria seguir comigo até lá, ele desistiu da 3ª diária reservada. Foi preciso certa pressão para não ter que pagar a diária sem uso. Acredito que seria impossível cancelar a 3ª diária se já tivesse sido paga.
Por hoje é só. Fiquem com Deus!
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