Havia combinado com o mecânico
Carlos que levaria minha moto em sua oficina hoje cedo, por volta das 09h00.
Depois do café da manhã, me fui até lá.
Duas coisas me levaram a
isto: Escape de óleo pela bengala direita, que abriu o bico depois de uns 600km
de ripio e o pneu traseiro que apresenta desgaste, atingindo o ponto de substituição,
como manda a regra. Soube pelo Miguel que o Carlos tinha os retentores originais
de ambas as bengalas e o pneu traseiro.
Logo que cheguei, o Carlos
já me disse que só poderia fazer o reparo das bengalas na 2ª feira, pois tinha
outra moto a reparar hoje. Quanto ao pneu ele o tinha, mas o preço seria mais
que o dobro do que me custaria em Sampa, superando R$ 1.100,00. Além disso eu
teria que levar para montagem em outro local, com custos adicionais.
Comprei-lhe os retentores
das bengalas (R$ 200,00) e acabei comprando dele um pneu traseiro com desgaste quase igual
ao meu (R$ 50,00). Eu os levarei até Jujuy para que o Miguel os troque,
deixando minhas bengalas novas. O pneu, como faltam uns 2.000km para Jujuy, eu
o trocarei lá, para rodar mais uns 2.500km até Sampa ou, pelo menos, até Ciudad
del Este – Paraguay para troca, se conseguir.
Analisei a possibilidade
de ir até Santiago do Chile para trocar este pneu, porém, gastaria uns 500km ou mais para ir e voltar, mais hotel e
o tempo nisso, concluindo ser pouco vantajoso.
Confesso que fiquei meio
frustrado, mas fazer o que? Voltei para
o Hostel Alamo com o velho pneu amarrado na moto
Como não eram 11h00, deixei
a moto no hostel e fui até a Praça Independencia, já que de lá sai um ônibus sem
teto para turismo na cidade, por P$ 34,00 = R$ 12,00. Chegando lá, esperei com outras pessoas mais
de meia hora, até que alguém ligou para a empresa e esta informou que havia
cancelado o passeio devido o tempo feio (?). Putz, poderíamos ficar lá por horas!!!
Informaram que às 16h00 sairiam.
Na volta, comprei algo
para comer no hostel e fiquei caminhando pela cidade. Chegando ao hostel, coloquei meu blog em dia,
até hoje e comi alguma coisa. Perto das
15h30, fui à Praça Independencia, encontrando as mesmas pessoas da manhã. Às
16h00 chegou o ônibus sem teto e entramos para visitar o Parque Nacional da
cidade e o Cerro da Glória, onde fica o monumento que consta na nota de P$
2,00.
Estava muito frio, mas não havia como se abrigar, era tudo aberto. Pelo preço do passeio não se poderia esperar muito e pilotar a moto naquele frio pela cidade eu não queria. O parque é muito bonito, grande e bem no centro da cidade, onde sua entrada é feita sob um enorme portão encomendado à Escócia por um sultão que nunca foi busca-lo. Se pagou, eu não sei, mas um dos governadores de Mendoza, em viagem à Europa, soube do mesmo e o comprou da empresa fabricante. É muito bonito, consta dos principais documentos turísticos da cidade, com pequenas modificações, como a inclusão de um condor e das armas da cidade.
Todo o parque foi
idealizado pelo arquiteto e paisagista francês Carlos Paz e que é considerado
um ícone na Argentina por tudo que realizou neste país. Há alamedas ladeadas por árvores iguais vindas
de alguma parte do mundo. Há até palmeiras vindas do sul do Brasil em uma das
alamedas.
Havia muita gente andando,
correndo, brincando, passeando com seus filhos. Muito legal de se visitar.
Dali fomos ao Cerro da
Glória e o mesmo estava fechado pelo Guarda Parques local, devido falta de água
para os sanitários. Não houve chance de discutir com o mesmo, pois informou e
entrou em sua sede. Acontece que o povão chegava de carro ou de bicicleta e
subia a pé, sem se importar com a proibição. Mesmo assim, o motorista, muito
desconfortável com a notícia, substituiu o Cerro por uma visita às igrejas
velha e nova de N. S. de Fátima e lá fomos nós.
Há uma capela muito antiga, repleta de agradecimentos de seus fiéis nas
paredes e uma construção nova muito bonita, ampla e de ótima arquitetura, digna
de se visitar e comungar com Deus!
Retornamos ao ônibus que,
depois de 1,5 hora de passeio, nos deixou na Praça da Independência. Na volta,
comprei um vinho, queijo e salame para comer à noite, antes de dormir.
Dei um mini cochilo e
agora estou digitando o blog de hoje, com alguma dificuldade, já que perdi meu
óculos de leitura. Verei se compro outro em San Juan, para onde irei amanhã,
depois do café. Dista umas duas horas e meia daqui, mas tem lugares a visitar,
segundo o Miguel.
Se tudo der certo, sairei de San Juan na 2ªfeira cedo,
seguindo para Villa Unión, de onde visitarei,
a seguir: Canion Talampaya e Valle de La
Luna. Se conseguir, dormirei em Patquia, por recomendação do Miguel.
Já estou falando da próxima 3ª ou 4ª feira, quando pretendo chegar a
Tucumán. Depois de visitar meu amigo German e sua família, seguirei para Jujuy,
última etapa da viagem à Argentina.
Lá visitarei Miguel e família. Se ele tiver tempo, poderemos fazer uma
motocada pelos arredores de Jujuy, onde há muitas paragens bonitas de se ver.
Dalí, minha gente, é só
rumar para Assunção e Ciudad del Este, chegando a Sampa, logo em seguida.
Acredito
que, somando aos já feitos 11.000km nesta viagem, chegarei ao 15.000 ou 16.000km
de viagem completa pelas Rutas Nacionais 03 e 40, esta última em fase final de
asfaltamento, quando então seus 5.000km de extensão estarão totalmente
liberados aos motoviajantes de custom e outras motos.
Daqui a pouco comerei meu
queijo e salame bebendo o vinho Benjamin (Malbec) comprado em Mendoza por R$
12,00.
Por hoje é só. Fiquem com Deus!
2 comentários:
Hola Renato! Quería hacerte saber que llegamos bien a Capitán Sarmiento. Espero que andes bien!
Saludos Lucas y Elisabet.
Hola, Luca! Quedome alegre com esto! Estoy ahora em mi casa, em São Paulo, habendo llegado ayer a las 13h15. Estoy trabajando em el blog para poner fotos y vídeos. Saludos a Ud y Elisabeth.
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